segunda-feira, maio 05, 2008

[Pessoal] Coisas que eu REALMENTE detesto I


Resolvi escrever uma série de postagens sobre coisas que me tiram do sério, que realmente me irritam e que, caso as pessoas queiram ter uma convivência pacifica, amigável e lucrativa comigo, elas NÃO DEVEM fazer de jeito nenhum, salvo as exceções que já vão estar contidas no texto.


Uma das coisas que mais detesto, logo atrás de ser acordado, é que me peçam cigarro.


Sim, isso mesmo que vocês ouviram, EU DETESTO QUE ME PEÇAM CIGARRO.


Logo eu, que sou o “fornecedor mor” da universidade e das baladas, aquele que sempre com um sorriso (falso) no rosto, distribui os canudinhos nicotinados a todos que pedem. Sim, logo eu.


O problema de mentirinhas sociais, sorrisos amarelos e hipocrisia, é que se acaba sendo “legal” com todo mundo, mesmo com aqueles com os quais não se quer ou se precisa ser, e como conseqüência, como é natural ao ser humano, eles ABUSAM.


Problema nenhum com o vício alheio, as pessoas que mais gosto tem vários e pesados vícios. Não me interessa se a pessoa gasta todo seu salário na zona da cidade com prostitutas zarolhas de uma perna só, ou se perde a própria mulher jogando biriba na “Maria Taquara”, ou se desgraçou toda sua família porque gosta de injetar vinagre nas veias. Como eu disse, os viciados estão entre as pessoas mais interessantes que existem.


Mas - e sempre tem um mas - eu não tenho NADA A VER com o vício alheio, ou seja, não é um problema meu se o cara quer gastar todo seu minguado salário para cheirar cal, mas é problema meu se ele me pede dinheiro para comprar o fermento.


O vicio dos outros é um problema DOS OUTROS (o inferno são os outros) e de suas respectivas famílias próximas.


Quando comecei a fumar, fumava X-Tra uma marca de cigarro de cravo que deve custar o equivalente a R$ 6,00 hoje em dia. Por não poder arcar com esses custos todos os dias, fui para o Minister, que parou de ser vendido, e passei a fumar Malrboro, que se tornou muito caro, me obrigando a começar a fumar Hollywood que também encareceu e hoje em dia fumo Derby Vermelho que, POR ENQUANTO, consigo arcar com o custo, mas que provavelmente terei de abandonar por um mais barato.


Esse é o ponto. Sou viciado no que POSSO PAGAR, ou vocês acham mesmo que eu não gostaria de fumar Malrboro e cheirar todos os dias?


Sim, eu gostaria, mas não tenho renda que me propicie tal custo. E por não poder arcar, fumo DERBY VERMELHO, não cheiro e quase não bebo.


Essa é a consciência que as pessoas deveriam ter. Não têm como bancar o próprio vicio? Largue a porra do vício, mas não queira jogar o seu ônus nas costas alheias, de quem nada tem a ver com seus problemas e muitas vezes nem seu amigo é.


Quando entrei na faculdade, meu custo com cigarro era de um maço de R$ 2,25 ao dia, ou seja, R$ 67, 50 em meses de 30 dias, e hoje em dia gasto cerca de R$ 90,00 ao mês. Aí vocês me perguntam:


- Mas porque esse aumento todo?


E eu respondo:


- Por causa de filhos da puta que não tem grana para bancar os próprios vícios e que em vez de parar com os mesmos, tem a cara de pau de os manter à custa dos outros.


Estou realmente cansado de ver pessoas que fumam e não compram seus cigarros. Estou cansado de ver filhos da puta que tem dinheiro para beber, ir à balada, fumar maconha o dia inteiro mas não compram a porra de um maço de cigarros, e fumam como chaminé diga-se de passagem. A custa de quem? A custa dos OUTROS (Para certas pessoas o inferno não é os outros).


Cena 1:


Estaciono a bicicleta, tranco com o cadeado, estou entrado no bloco para mais um dia de aula e antes de qualquer bom dia ouço:


- Barata, estava pensando justamente em você, me dá um cigarro?


Resposta:


Sorriso amarelo, retiro o cigarro do bolso, entrego a pessoa sem olhar na face da mesma e o CORNO (A), ainda tem a pachorra de pedir o isqueiro.


Resposta que gostaria de dar:


- Olha meu amigo (a), primeiro, bem que você poderia parar de pensar em mim, realmente não faço questão, então ME ERRA. Segundo, você ficou todo esse tempo me esperando chegar para lhe dar cigarro? Então porque não foi comprar? Ah, você não tem dinheiro? ENTÃO PARA DE FUMAR PORRA, não tenho obrigação de sustentar os SEUS vícios.


Cena 2:


Sentado na cantina, tomando café com o povo, passa um (a) fdp e diz:


- Barata, me dá um cigarro?


Resposta:


Sorriso amarelo, retiro o cigarro do bolso, entrego a pessoa sem olhar na face da mesma e o CORNO (A), ainda tem a pachorra de pedir o isqueiro.


Resposta que gostaria de dar:


- Olha aqui, antes de tudo, fale oi, porque não dormi contigo, e a propósito, não vou lhe dar a porra do cigarro, não sou seu pai, e não tenho obrigação nenhuma de sustentar o seu vício.


Eu poderia descrever aqui até a cena 400 sem problema, mas creio que já me fiz entender.


Sinceramente, eu não teria problema nenhum em dar cigarros para todos os fumantes do mundo, caso eu tivesse dinheiro, mas como isso é artigo raro, não tenho como me dar a esse luxo.


E uma das coisas que mais me impressionam nessas pessoas é a “cara de pau”, eles fumam, fumam MUITO e NUNCA compram cigarro, e o impressionante é que não demonstram vergonha ao pedir, é como se o mundo tivesse obrigação de sustentá-los, eles andam altivos, pedem sem pudor e não se envergonham.


Só peço cigarros em ocasiões extremas, do tipo, não fumo a mais de 3 horas, não tenho um centavo no bolso nem na conta bancária e um amigo (AMIGO) meu tem cigarro e está por perto.
Já passei por situações de ficar mais de 24 horas sem fumar por não ter a “cara de pau” de ir pedir cigarro na rua para algum transeunte.


Claro que existe aquela cumplicidade entre fumantes, se pedir um cigarro na rua, provavelmente vão lhe dar, não com uma boa vontade sincera, NINGUÉM gosta de dar cigarro, mas não vão lhe negar. Então, pedidos esporádicos de cigarro nem me incomodam TANTO.


O que me incomoda é “nego” que pede cigarro TODOS OS DIAS, sempre que lhe vê, e freqüentemente várias vezes ao dia. Isso é o cumulo da “tiração de sarro”. É a mesma coisa que o cara falar:


- Porque vou comprar cigarro se sempre tem um imbecil que pode sustentar meu vicio?


O que falar dos caras que pedem cigarro em balada então?


É o típico imbecil que fica pedindo dinheiro para entrar, bebe a bebida de todo mundo e fuma maços, que não pagou. Para esses só tenho uma coisa a dizer:


- PARE DE FUMAR, FIQUE EM CASA, NÃO BEBA E NÃO ME PEÇA CIGARRO.


Moral da história:


Se quiser ser meu amigo, não quer que eu fale mal de você pelas costas, ou passe a te odiar, NÃO ME PEÇA CIGARRO fora de situações extremas e não freqüentes.



Continua...
A próxima postagem ainda será sobre cigarros, a velha questão do:
ME DÁ UM TRAGO?

4 comentários:

Raul de Oliveira disse...

Barata,
Depois de tanta falação em cigarro to com vontade de fumar..
me dá um cigarro? mas manda via sedex por favor? :P sabe como é, precisa chegar hoje... KKKKKKKKKKKKKKKK


bjunda malandro.. :P
tbem odeio dar cigarro, e se não to de boa, não do e foda-se HIUAhUIHAiuHIUAHIUH.. :P

nega a primeira que fica mais fácil.. *rs *rs *rs

PS: se não qur dar um, manda um maço e um zipo! ;-)

Anónimo disse...

Massss... Outro comment, Deus... Saber pedir cigarro vc sabe né... rs

Paula disse...

Putz, o "dá um trago" é pior que o "me dá um cigarro".

Anónimo disse...

"ser acordado"

qui merda!


hsauhusa