sexta-feira, junho 22, 2007

[Pessoal]Eu e a Vingança, a Vingança e Eu...

(Nêmesis, de Alfred Rethel (1837)

Hoje estou com preguiça de escrever e portanto recorri a Wikipédia(Afinal, rarissimas vezes conseguimos articular uma idéia que já não foi dita).

Porém antes da definição própriamente dita, necessito fazer um adendo.

Já a muito tempo que as pessoas percebem a minha inabilidade em esquecer injúrias, eu simplesmente não consigo "deixar barato", antes isso era raro, mas com o aumento da misantropia e ódio a maioria dos seres "ditos" humanos isso tem se tornado um problema...

Afinal, eu revido. Pode demorar, podem esquecer, mas tenham certeza, qualquer injúria será retaliada, por menor que seja, e com um intensidade MUITO maior do que a que foi causada.

Agora o problema... Me tornei uma pessoa extremamente ranzinza, irritadiça e mal-humorada, e esse ódio toma muito de meu tempo e energia, definitivamente eu preciso voltar a me tratar antes que alguém se machuque sériamente....DE NOVO...

Porém, até que eu realmente tome uma iniciativa verdadeira e consistente para o controle desses sentimentos, só uma coisa é certa...EU SEMPRE REVIDO...

Agora a definição prometida:

A Vingança consiste na retaliação contra uma pessoa ou grupo em resposta a algo que foi percebido ou sentido como prejudicial. Embora muitos aspectos da vingança possam lembrar o conceito de igualar as coisas, na verdade a vingança em geral tem um objetivo mais destrutivo do que construtivo. Quem busca vingança deseja forçar o outro lado a passar pelo que passou e/ou garantir que não seja capaz de repetir a ação nunca mais. A ética da vingança é acaloradamente debatida na filosofia. Alguns acreditam que ela é necessária para se manter uma sociedade justa.

Em algumas sociedades se acredita que o mal inflingido deve ser maior do que o mal que originou a vingança, como forma de punição. A filosofia de "olho por olho" citada no Velho Testamento da Bíblia (Exôdo 21:24) tentou limitar o dano causado, igualando ao original, para evitar uma série de ações violentas que escalassem rapidamente e saíssem do controle. Sobre as bases morais, psicológicas e culturais da vingança o filósofo Martha Nussbaum escreveu: "O senso primitivo do justo — notadamente constante de diversas culturas antigas a instituições modernas . . . — começa com a noção de que a vida humana . . . é uma coisa vulnerável, uma coisa que pode ser invadida, ferida, violada de diversas maneiras pelas açoes de outros. Para esta penetração, a única cura que parece apropriada é a contrainvasão, igualmente deliberada, igualmente grave.

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